30 de janeiro de 2010

Um tempo bom ...

Eu queria dizer tantas coisas, mais as coisas são tantas que não consigo. Eu queria pensar em você, so em você, mais é tão recente pra pensar, e eu ja penso tanto em nos dois.
Eu queria ter te aproveitado muito mais, mas eu perdi tempo aproveitando você sem pensar que poderia ter o muito mais.
Eu queria que você lesse este blog e soubesse que essas palavras são pra você, mais talvez você nem saiba que eu tenho um blog.
Eu queria te olhar nos olhos e dizer que não é so pela cor deles que você é lindo, mais eu não posso olhar em teus olhos agora.
Eu queria te contar que agora estou escrevendo essas palavras querendo na verdade estar ao teu lado ouvindo esta musica que eu estou ouvindo.
Eu queria ouvir a tua voz me convidando pra fazer loucuras bem loucas.
Eu queria que você pensasse como eu estou pensando agora que não há problemas e que temos que viver bem por enquanto, temos que aproveitar.
Eu queria que você me falasse quando é que agente vai se ver.
Eu queria terminar de escrever e olhar pra minha cama e ir me deitar com você.
Eu queria você.

' Eu queria poder ser
Toda pequena coisa que você quer '
dishwalla - every little thing

19/10/09

Tempo Perdido



... Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...


Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...


Somos Tão Jovens! Tão Jovens!...






O mundo não é perfeito, e nem todas as pessoas são felizes,é quase impossível esquecer o menor abandonado, a nossa dividas o racismo as guerras. Mais graças a Deus existe sempre a musica. Renato Russo.


26 de janeiro de 2010

Palavras, Sonhos, Pensamentos ...

Eram pensamentos ilusórios, imagens distorcidas, vozes inreconheciveis, sons estranhos e muita confusão.
Eram medos de braços dados com os desejos, vontades sangrando em seios nús.
Eram prazeres sexo, mortes e falta de amor.

Era eu sem você...
Era você e ela olhando para mim.

Para mim. De mim. Comigo.

Eu sempre vivi a minha vida e nunca me esqueci de me preocupar com as pessoas que eu amo, mais ate hoje nao consigo me lembrar das pessoas que eu odeio.
Eu sempre fui mulher de dizer e provar ou de apenas dizer que nao tenho provas.
Eu sempre acredito nas palavras boas e nas pessoas de bom coração. Olho por olho, dente por dente é para quem nao tem fé e isso eu sempre tive.
Eu sempre fui eu, certa ou errada, sempre eu. Nunca você ou aquele outro.
Eu nem sempre faço o que eu quero, mais eu sempre tento.
Eu nem sempre falo a verdade, mais nunca engano com a mentira.
Eu nem sempre desejo o bem com todas as minhas forças, mais nunca me esforço em se quer pensar no mau pra alguém.
Eu sempre vou ser EU e Você sempre será e terá VOCÊ.



Eu nem sempre escrevo aqui ou ali so para atingir ou estampar minha felicidade ou infelicidade. Nem sempre faço pra me mostrar, por vezes faço é para me esconder e consigo.
Você olha muito para aparência e se engana ao pensar que todos somos feitos disso... Você pode ter conseguido o teu amor, o teu emprego, a tua casa, a tua familia, o teu carro, tuas viagens, tua felicidade e infelicidade com a tua aparência, mais eu ? Eu consegui com o coração, com sentimentos.
É bem verdade que teu carro, tua casa, tuas viagens podem ser melhor do que o que eu tenho mas eu Fabricia Daniele Fagundes te garanto que o teu coração não é tão puro como o meu, a tua paz não é plena quanto a minha.
Eu nunca fui e não sou melhor que você, isso é verdade. Mais melhor do que eu você não é e nem será. É melhor se conformar ...


Engula o que achar que deve e cuspa o resto.

Se me ouvisse.


" Ah! Não me fales nada: antes fala-me de tal maneira, que, se eu fora surdo, te ouvisse todo como coração "

21 de janeiro de 2010

Vou ser feliz e ja volto.



A tv aqui em casa estava ligada e estava passando o BBB, e eu ouvi quando Dicesar disse: - Se joga.

Cara quantas foram as vezes que eu disse e ja ouvi isso nas noitadas, nos churrascos. Me lembrei o quanto é bom viver o quanto é importante viver. Me lembrei de quando parei de sofrer e comecei a viver, comecei a sair de casa, e é o que eu sinto vontade de fazer agora, não que eu esteja sofrendo mais sim que eu queira mais... Sair, dançar, beber, conversar, ver gente, me envolver, soar o corpo, doer os pés, bagunçar toda a cama com a porção imensa de roupas, passar horas na frente do espelho cuidando do cabelo, fazendo a maquiagem ...

Chorar ? So se for por lembrar de alguma coisa que ja passou sentada na calçada de algum lugar de madrugada com os amigos.
Sofrer ? So se for por ter dor nos pés da sandália desconfortável.
Sorrir ? Sim sorrir muito de tudo e de todos.

Não me preocupar com o que vai ser do meu amanhã, me preocupar apenas com que roupa eu vou usar na quinta, se o meu vestido novo vai chamar atenção na sexta ou talvez me preocupar se no sabado eu vou estar com disposição pra sair de novo.

Viver bem. Viver Feliz. Viver sem medo. Viver amando mais viver por mim.

Hoje eu senti de novo que antes de querer qualquer coisa, eu quero ser feliz.

E se for preciso mudar, eu mudo, eu vou, eu abro mão do tudo, mais eu vou me levantar daqui e se for preciso eu vou pra ai.

Eu quero sorrir é isso o que eu quero pra mim e se for isto o que você também quer pra você eu te aconselho a levantar e viver.


' Se chorei ou se sofri o importante é que emoções eu vivi. ' Roberto Carlos




' A felicidade é uma invenção do ser humano nao estava nos planos da natureza... ' Pedro Bial

20 de janeiro de 2010

Borboletas ...

' Les papillons sont les fleurs qui ont appris à voler. '

- As borboletas são flores que aprenderam a voar.



"Em grego antigo, Borboleta diz-se Psyché, ou seja, ALMA.

Por saír do casulo, ao nascer, a borboleta é símbolo da alma imortal.

Representa, auto-TRANSFORMAÇãO, clareza mental, novas etapas e liberdade!

Para os chineses e japoneses, as borboletas junto as flores era sinônimo de felicidade. "


Fααh ઇ‍ઉ

Quero Colo.




' Quero colo, preciso dormir no seu colo. Parar de sonhar e de sofrer. Dormir suavemente, deitar serenamente em seu colo.

Preciso de um abraço forte, muito forte. Abraço tão forte que dá para sentir a alma, o pulsar do coração.

Preciso estar viva...Colo...Abraço forte...Remédio para estancar hemorragia, por onde está saindo minha alma, abandonando meu corpo...

Toque, um leve toque de mãos, pele na pele, cheiro invadindo o espírito, poção mágica para salvar uma alma sendo assassinada, morrendo aos poucos, devaguarzinho, cruelmente...'

Sussurros, puros de desejos, puros de sentimentos daqueles que se arrepia o corpo e se toca o coração.
Deitada em teu colo, te deixar respirar o meu cheiro, ouvir teu coração, alisar teu peito, entrelaçar as pernas e adormecer... adormecer em teu colo.

Preciso dos teu braços, amasso, abraço.

Me desculpe se peço muito. . .

Mas te conto os anseios do meu coração.

19 de janeiro de 2010

Cartas




-Eu sonhei que recebia cartas. Cartas de alguém distante, cartas de alguém que eu não conhecia. E essas cartas eram tão bonitas, tão bem escritas, com linhas e linhas de uma caligrafia floreada e antiga feitas no papel fino com uma caneta fina. Eram cartas de amor. Juras de amor eterno para alguma donzela esquecida em um passado que não conheço, que ninguém conhece. Mas as palavras, o estilo, o romantismo de se mandar cartas em uma época que prevalece e-mails, me tocava, me emocionava e eu queria a todo custo encontrar o dono de tais palavras. As mãos que permitiam formar a bela caligrafia. E procurava, escrevendo para o mesmo endereço, mas não vinham as respostas, somente mais cartas, mais juras de amor, mais promessas de um amor eterno que superaria todas as barreiras. Sem assinaturas, sem nome do remetente. Somente destinatário. Somente meu nome, meu endereço, somente a mesma despedida em todas elas. "Daquele que te ama". Como poderia essas cartas me encontrar? Como poderia essas cartas serem para mim? Quem seria o autor? Quem seria... . E eu ficava perturbada por não saber, por procurar e não encontrar que, em meu sonho, passei a não abrir mais as cartas. E mesmo assim elas continuavam a chegar. Como se as palavras não pudessem acabar, como se houvesse um estoque inesgotável de papéis, de canetas, e de selos. Os dias passavam, e a quantidade de cartas aumentava. E eu não abria, não lia, não respondia. Até que finalmente elas pararam. E por dias eu senti falta dos papéis, da caligrafia, da letra. Mas me tranqüilizava por não ser alvo de uma amor que não existia, que não poderia existir. Não no século XXI. No fundo do meu ser eu queria que alguém tocasse a campanhia e dissesse que era o autor das cartas, que viera me buscar, para viver comigo até o fim dos tempos. Impossível. Ilusão. Tudo o que existia era somente cartas, e palavras, que na maioria das vezes se tornavam vazias pela falta de algo concreto a que pudesse relaciona-las. E eu acordei desse sonho inquieta. Impressionada.

18 de janeiro de 2010

Anunciação - Alceu Valença



Na bruma leve das paixões
Que vêm de dentro
Tu vens chegando
Prá brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal...

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...

A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais...

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...

15 de janeiro de 2010




Um último Eu

"Sinto os passos de Dor, essa cadência Que é já tortura infinda, que é demência! Que é já vontade doida de gritar! E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, A mesma angústia funda, sem remédio, Andando atrás de mim, sem me largar!" Florbela Espanca

14 de janeiro de 2010

Essa madrugada



Me sufoca as lágrimas e me doe o coração.
Me falta o sono e me sobra solidão.
Me sufoca o orgulho e me some a esperança.
Me abraça tristeza e o silêncio me alcança.

Onde estas o mal que eu pratiquei?
Onde estas o erro que nao sei?
Por que me faz companhia medo?
Por que se afasta de mim, assim?

Tive com quem me perder e é sozinha que preciso me encontrar...

13 de janeiro de 2010

Não há de ser nada


Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
O abraço de um vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi
E hoje não a encontrei

Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe só você
Pra trazer o que já é meu

Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé

O Teatro Magico

12 de janeiro de 2010

PRATODODIA. O Teatro Magico.





Como arroz e feijão,
é feita de grão em grão
Nossa felicidade
Como arroz e feijão
A perfeita combinação
Soma de duas metadesComo feijão e arroz
que só se encontram depois de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem


Me jogo da panela
Pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade, que vontade de te ver

O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você

Choro café e você chora leite



Choro café e você chora leite



11 de janeiro de 2010

...

"Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro , o abraço apertado ou mesmo o
estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma
presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga :

Sou seu amor! E estou Aqui ! "


William Shakespeare
Meu histórico com animais não é um dos melhores, me lembro primeiro de Lesse a cachorra de pelos esbranquiçados que teve de ser sacrificada por ter pego uma doença. Depois me lembro do Billo o macaco, ele era tão lindo, aqui na cidade da minha avo ainda sou conhecida como 'a menina do macaco', ele andava de bicicleta comigo pra cima e pra baixo e quando sentia medo de algume na rua mijava na minha cabeça ¬¬', mas foi no mes de julho de um ano que eu nao lembro mais quando estava de ferias na casa da minha mae que Billo escapou e foi puxar o rabo de um cachorro nem um pouco amigável, eu lembro que minha mae demorou quatro dias pra me contar e eu chorei e fiquei doente por mais quatro dias. Ai veio o cabrito, esse não durou três dias kkkkkkkk, minha mae quase que mata meu pai depois da primeira noite dele em casa berrando querendo subir nas camas, e depois da segunda ja mandou eu e meu pai escolher, ela ou o cabrito, ficamos com ela. A nessa mesma época teve a cachorra que deu cachorrinhos no fundo de casa, meu pai botou eu e Stephanie pra ir alimentar os novatos e o fdp do meu pai com todo respeito me corta uma abobora e coloca uma vela dentro so pra quase matar eu e Stephanie do coração e deu certo agente xinga ele ate hoje por isso. Teve também o pequeno, esse era da minha vo, um membro da familia, o grande pequeno, corajoso cagão Pequeno. Ai tivemos o Bradoq o meu preto peludo, lá em casa quando os bixos escapavam sobrava so pra eu correr atrás, e Bradoq foi o campeão de fuga, so ele me fez correr ate uma avenida a 4 quarteirões de casa com uma toca térmica prateada na cabeça, mas dai minha mae deu ele pra um casal que eu nunca vi. Vieram uns dois cachorros depois de Bradoq mais nao me apeguei a nenhum deles e depois de um tempo eles acabavam ganhando outros donos. E então veio o grande e forte e depressivo Zuzu o hamster. O Zuzu era uma comédia, na época dele a Stephanie morava em casa e tipo TUDO que ela comia ela dava pro pobre do rato, era arroz, bolacha, suco, bolo, torta... O maldito rato me odiava quando Tete morava com agente, eu nao podia passar perto da gaiola dle que ele ficava mostrando os dentes pra mim e rosnando, um dia inventei de botar meu dedo dentro da gaiola o fdm me deu uma mordida tao infeliz no dedo que sangrou, só que dai Stephanie foi embora e meu irmao irresponsável, minha mae preguiçosa, meu pai acredita em ets sobrou pra quem tratar do rato ? Ia la eu alimentar o pobre, por agua e tudo, ele ate começou a gostar de mim, ao menos nao me mordia mais quando eu botava o dedo na gaiola, so que eu dava girassol pra ele comer que é o correto, e ele? Ele odiava, foi ficando magrinho, doido, depressivo, rodava sem parar na rodinha ate que um dia caiu e machucou a perna, eu quase morri de tanto chorar com a situação, mais nao demorou muito ele se foi, sentiu falta das bobeiradas que Tete dava pra ele e saudade dela também.
Depois de Zuzu passamos um tempo bom sem ter bicho nenhum em casa, eu ia contra qualquer possibilidade de pegar cachorro, gato, rato e afins. Mas dai morando em Figueirão o Rony me chega em casa falando de um cachorro lindo que tem na fazenda de num sei quem, Silvio Filho se desespera a pedir o cachorro e minha mae amolece o coração, eu de cara disse que nao queria, mas como era 3 contra 1.

Ele chegou em casa pititico, acanhado, nem sabia beber leite ainda, um dia minha mae deu um pedaço de carne pra ele e ele deu conta de se engasgar com a carne, e olha que eu pensava ja ter visto de tudo, mas faltava ver um cachorro se engasgar com uma carne. Ele nunca latia e nunca dormia também, ficava me beirando, so servia ficar perto de mim quando eu sentava no chao, ou me seguir pela casa toda e eu nem dava moral pra ele, nao queria cachorro. Mas foi no dia que cheguei de uma viajem que fiz, que ele conseguil chamar minha atenção, ele deu um pulo de dentro da casinha pra cheirar meu pé e morder minhas pernas foi como se ele estivesse morrendo de saudade de mim e me partiu o coração receber tanta atenção dele e eu o peguei no colo. Daquele dia em diante eu tinha que ir na casa da minha mae todos os dias ver ele, e vivia com as maos cortadas e sinas nas pernas de suas mordidas, eu comecei a carregar ele de carro, andava com ele pelas ruas, ele sempre entrava em todo santo portão que via aberto, quando ele aprendeu a latir foi uma festa, ele achava que era grande. Lembro quando ele ficou doente que eu quase morri de desespero, ele nao se mexia, ficava deitado do meu lado com a cabeça apoiada em mim e eu loca atrás de uma veterinária em um domingo pra poder cuidar dele e me garantir que ele ficaria bom, e quando ele começou a reagir aos remédios foi uma alegria unica, quando ele volto a me atentar, a morder meu pé se eu dava bobeira e deixava pra fora da cama kkkkkkk. Ate que por motivos ridículos e mesquinhos eu perdi o meu cachorro, eu nem quero por os motivos aqui por que quero esquecer que um dia eu passei por aquilo. Mas eu nao vou esquecer que meu coração foi arrebatado por uma criaturinha tão pequena e tão humana, eu lamento tanto por nao ter tido condições de impedir que o levassem.





Pra finalizar eu sinto saudade do meu Ptchuco e o sentimento que eu tenho por ele e que ele também tem por mim ninguém vai poder dar para os outros.

8 de janeiro de 2010

Uma folha seca




Eu nunca concordei com o que as pessoas dizem sobre a folha seca. Ao contrario deles eu vejo liberdade no marrom claro da folha caida ao chão.

Ela não existia, e então do brotar dos galhos ela surgiu, novinha fina como uma folha de papel, com um tocar frágil, com um verde preguiçoso e os dias vão passando, com os dias o sol, com as noites que também vão passando vem o sereno, e tanto nos dias como nas noites elas sentem o vento passando, indo e vindo, rodeando o mundo em segundos. Nem todo mundo percebe mais existe uma paixão entre eles.
O vento traz a chuva para matar a sede delas, e as vezes de tanta paixão o vento enlouquece e sopra forte tentando arranca-lá daquele tronco forte e duro. Algumas vezes ate da certo, mais ela por estar verde nao consegue acompanhar...
E então o vento se desespera por nao conseguir levanta-la do chao... Mas ela, a Folha sabe que há um tempo ainda pra se esperar, e então depois de alguns dias o vento sopra, talvez ate cansado de tanto esperar, fraco. Mas desta vez ela esta mais leve, mais sensível ao teu toque e consegue em fim acompanhar o vento. E o vento, bom esse ai tem um mundo inteiro pra apresentar a sua folha seca.

Então sorri

Tudo tem o seu lugar...

O sorriso é no rosto.
A alegria na alma.
A nuvem no algodão doce.
O pé na cabeça.
A dor, a dor é na barriga ou na cabeça.
A felicidade, bom o lugar da felicidade é por ai fugindo.
As lágrimas no rosto.
A pimenta na barriga.
Os bonitoes na tv.
O lugar do sangue e no joelho esfolado depois do tombo de bicicleta.
As conversas bestas fica com os amigos.

A saudade fica no presente.
Os tempos bons no passado.
A esperança ... o lugar dela é bem aqui. E ai também.
O lugar da vida, é em tudo que vc sente.
O sono fica na cama, e o amor também...
... Bem o amor fica na cama, no sofa, no carro, no banho.
A tristeza, essa fica por ai zanzando.
O alicerce é na familia que fica.
O doce fica na casinha da formiga.
A agua na chuva.
Meu pensamento, fica nele.

E no coração fica Deus.