11 de janeiro de 2010

Meu histórico com animais não é um dos melhores, me lembro primeiro de Lesse a cachorra de pelos esbranquiçados que teve de ser sacrificada por ter pego uma doença. Depois me lembro do Billo o macaco, ele era tão lindo, aqui na cidade da minha avo ainda sou conhecida como 'a menina do macaco', ele andava de bicicleta comigo pra cima e pra baixo e quando sentia medo de algume na rua mijava na minha cabeça ¬¬', mas foi no mes de julho de um ano que eu nao lembro mais quando estava de ferias na casa da minha mae que Billo escapou e foi puxar o rabo de um cachorro nem um pouco amigável, eu lembro que minha mae demorou quatro dias pra me contar e eu chorei e fiquei doente por mais quatro dias. Ai veio o cabrito, esse não durou três dias kkkkkkkk, minha mae quase que mata meu pai depois da primeira noite dele em casa berrando querendo subir nas camas, e depois da segunda ja mandou eu e meu pai escolher, ela ou o cabrito, ficamos com ela. A nessa mesma época teve a cachorra que deu cachorrinhos no fundo de casa, meu pai botou eu e Stephanie pra ir alimentar os novatos e o fdp do meu pai com todo respeito me corta uma abobora e coloca uma vela dentro so pra quase matar eu e Stephanie do coração e deu certo agente xinga ele ate hoje por isso. Teve também o pequeno, esse era da minha vo, um membro da familia, o grande pequeno, corajoso cagão Pequeno. Ai tivemos o Bradoq o meu preto peludo, lá em casa quando os bixos escapavam sobrava so pra eu correr atrás, e Bradoq foi o campeão de fuga, so ele me fez correr ate uma avenida a 4 quarteirões de casa com uma toca térmica prateada na cabeça, mas dai minha mae deu ele pra um casal que eu nunca vi. Vieram uns dois cachorros depois de Bradoq mais nao me apeguei a nenhum deles e depois de um tempo eles acabavam ganhando outros donos. E então veio o grande e forte e depressivo Zuzu o hamster. O Zuzu era uma comédia, na época dele a Stephanie morava em casa e tipo TUDO que ela comia ela dava pro pobre do rato, era arroz, bolacha, suco, bolo, torta... O maldito rato me odiava quando Tete morava com agente, eu nao podia passar perto da gaiola dle que ele ficava mostrando os dentes pra mim e rosnando, um dia inventei de botar meu dedo dentro da gaiola o fdm me deu uma mordida tao infeliz no dedo que sangrou, só que dai Stephanie foi embora e meu irmao irresponsável, minha mae preguiçosa, meu pai acredita em ets sobrou pra quem tratar do rato ? Ia la eu alimentar o pobre, por agua e tudo, ele ate começou a gostar de mim, ao menos nao me mordia mais quando eu botava o dedo na gaiola, so que eu dava girassol pra ele comer que é o correto, e ele? Ele odiava, foi ficando magrinho, doido, depressivo, rodava sem parar na rodinha ate que um dia caiu e machucou a perna, eu quase morri de tanto chorar com a situação, mais nao demorou muito ele se foi, sentiu falta das bobeiradas que Tete dava pra ele e saudade dela também.
Depois de Zuzu passamos um tempo bom sem ter bicho nenhum em casa, eu ia contra qualquer possibilidade de pegar cachorro, gato, rato e afins. Mas dai morando em Figueirão o Rony me chega em casa falando de um cachorro lindo que tem na fazenda de num sei quem, Silvio Filho se desespera a pedir o cachorro e minha mae amolece o coração, eu de cara disse que nao queria, mas como era 3 contra 1.

Ele chegou em casa pititico, acanhado, nem sabia beber leite ainda, um dia minha mae deu um pedaço de carne pra ele e ele deu conta de se engasgar com a carne, e olha que eu pensava ja ter visto de tudo, mas faltava ver um cachorro se engasgar com uma carne. Ele nunca latia e nunca dormia também, ficava me beirando, so servia ficar perto de mim quando eu sentava no chao, ou me seguir pela casa toda e eu nem dava moral pra ele, nao queria cachorro. Mas foi no dia que cheguei de uma viajem que fiz, que ele conseguil chamar minha atenção, ele deu um pulo de dentro da casinha pra cheirar meu pé e morder minhas pernas foi como se ele estivesse morrendo de saudade de mim e me partiu o coração receber tanta atenção dele e eu o peguei no colo. Daquele dia em diante eu tinha que ir na casa da minha mae todos os dias ver ele, e vivia com as maos cortadas e sinas nas pernas de suas mordidas, eu comecei a carregar ele de carro, andava com ele pelas ruas, ele sempre entrava em todo santo portão que via aberto, quando ele aprendeu a latir foi uma festa, ele achava que era grande. Lembro quando ele ficou doente que eu quase morri de desespero, ele nao se mexia, ficava deitado do meu lado com a cabeça apoiada em mim e eu loca atrás de uma veterinária em um domingo pra poder cuidar dele e me garantir que ele ficaria bom, e quando ele começou a reagir aos remédios foi uma alegria unica, quando ele volto a me atentar, a morder meu pé se eu dava bobeira e deixava pra fora da cama kkkkkkk. Ate que por motivos ridículos e mesquinhos eu perdi o meu cachorro, eu nem quero por os motivos aqui por que quero esquecer que um dia eu passei por aquilo. Mas eu nao vou esquecer que meu coração foi arrebatado por uma criaturinha tão pequena e tão humana, eu lamento tanto por nao ter tido condições de impedir que o levassem.





Pra finalizar eu sinto saudade do meu Ptchuco e o sentimento que eu tenho por ele e que ele também tem por mim ninguém vai poder dar para os outros.

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