8 de janeiro de 2010

Uma folha seca




Eu nunca concordei com o que as pessoas dizem sobre a folha seca. Ao contrario deles eu vejo liberdade no marrom claro da folha caida ao chão.

Ela não existia, e então do brotar dos galhos ela surgiu, novinha fina como uma folha de papel, com um tocar frágil, com um verde preguiçoso e os dias vão passando, com os dias o sol, com as noites que também vão passando vem o sereno, e tanto nos dias como nas noites elas sentem o vento passando, indo e vindo, rodeando o mundo em segundos. Nem todo mundo percebe mais existe uma paixão entre eles.
O vento traz a chuva para matar a sede delas, e as vezes de tanta paixão o vento enlouquece e sopra forte tentando arranca-lá daquele tronco forte e duro. Algumas vezes ate da certo, mais ela por estar verde nao consegue acompanhar...
E então o vento se desespera por nao conseguir levanta-la do chao... Mas ela, a Folha sabe que há um tempo ainda pra se esperar, e então depois de alguns dias o vento sopra, talvez ate cansado de tanto esperar, fraco. Mas desta vez ela esta mais leve, mais sensível ao teu toque e consegue em fim acompanhar o vento. E o vento, bom esse ai tem um mundo inteiro pra apresentar a sua folha seca.

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