20 de março de 2013

Desespero

Era como uma melodia.
Eu não conseguia diferenciar as notas.
Mais eu conseguia entender que se tratava de um adeus.
Olhei para o infinito e busquei a cor dos seus olhos, eu podia sentir o calor do teu olhar nas minhas costas...
E então mesmo sem ouvir as suas palavras eu ouvia os teus passos em direção a porta.
Um medo incomum se sentou na cadeira que estava vazia ao meu lado, e agora era ele quem me encarava, mais eu, eu ainda buscava teus olhos no horizonte.
Ouvi então o teu suspiro, ultimo.
Senti então o teu olhar, ultimo
E eu então usei o meu silencio para a minha ultima frase, 'deixe a porta encostada'.
... e eu não ó vi e mal pude ouvir você partir.
Em um pulo me levantei e com firmes pulsos tranquei a porta.
Retirei a  chave, e a joguei pela janela... Na esperança de que você á encontrasse, e reconhecendo-á voltasse, para mim.
Me sentei na da cadeira ao lado do medo incomum, ele ainda me encarava, e então eu chorei (...)

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