18 de maio de 2010

Nos ultimos dias

Tem sido um pouco difícil ser e estar. Ser quem eu sou já não é mais possível ser quem eu era e agora outra sou.
Estar onde estou nao é o lugar que realmente me encontro.

Ja nao sei o porque me guardei, alem de nao saber como fazer pra ter o jeito meu de me mostrar.

É como o céu que é azul. O mar que é grande. O dia que é claro e a noite escura. Como o fogo, quente e o gelo, gelado.
Achei-me sem metade, sem cor ou dor e trazia nas mãos um sonho guardado nas minhas mãos. Quando toquei os sonhos vivi em um outro lugar sendo outra pessoa, mais vendo a mim mesma... e então vi que o sonho roubou toda a minha cor, e vi mais...
Vi então que ele nunca saiu das minhas mãos, ele nasceu guardado e eu morri enfim depois de nao mais viver por muito tempo com ele guardado.


é um conto feito de lápis, frases feitas de ferro, sentimentos salgados - mais nao deveria ser pessoas, palavras, e doces ?
o que ele diz então ? é verdade o que comentam, o coração realmente fala ?

Achei vendo em voce o meu eu sem metade.
E o gelo derrete e o fogo queima.



Explicação ?! Nenhuma isso requer.

   Fabricia D. Fagundes

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