22 de junho de 2009

Exagero ou vaidade

É uma fumaça.É uma taça de licor.É uma musica de Ana Carolina.É um computador.É um quarto, e uma menina.
São pensamentos de uma vida, que passou, o que vai passar, que ja foi e o que ainda vira ?
O tempo passa como uma formiga trabalha, as vezes é como um pássaro que voa apenas observando as pessoas que não o observa. Eu me fiz promessas que ainda não cumpri, coisas minhas que talvez você nem queira ouvir, e pra se sincera são tantas que nem daria pra eu falar.
É uma solidão habitada e habitada por pessoas, momentos, coisas, bebidas, comidas, amizades, inimigos, procura...
É uma saudade faladeira, e é um choro mudo. Um medo de chorar, é um medo do não chorar na verdade, uma falta de ouvido pra os gritos, uma falta de voz para as palavras, uma falta de lágrimas pro choro...
Ouço o trem de ferro. Mas não o vejo.

Quando eu te vejo evito te olhar, me desculpe pela imaturidade é que na verdade eu não me acostumo nunca, eu ja não sentia essas sensações: falo sozinha, a risada escapa, o coração dispara e por você eu passo sem ao menos te olhar mas eu sinto o teu olhar ele me constrange e me confunde.

Eu ja quase não te vejo, e eu queria te olhar pra ver tua reação mais eu tranquei a porta pra todas as mentiras, e a verdade também esta la fora, a porta trancada, o sofa, a minha cama me lembra você a toda hora, a sua voz e seus barulhos possui todas as outras pessoas que me cercam, teus olhos se apossam das noites escuras, teu corpo se apossa do frio que toca o meu e eu quando me sinto livre sinto que voce se apossou de mim, e me confundo.

Eu quero te roubar pra mim, te ter como o príncipe dos meus últimos anos, viver o amor que me foi roubado nesses últimos anos, olhar pra voce e me lembrar de quando olhava tuas fotos e chorava imaginando a distancia que ficou derrepente tao perto um perto que eu posso te ver, mais me impossibilita de tocar... aah como eu queria te tocar e te contar, voce é tao lindo, lindo como um amor, um amor que eu nao entendo, que eu nao sei se existe ou se ja se perdeu, e me confundo.

No fundo eu sei que tenho muita coisa pra viver, mais eu nao quero por elas esperar. Outro tempo começou agora, e ja nao ha mais tempo pra eu olhar a lua, ela se escondeu de mim neste inverno... E sem visão nao da mais pra voar. E eu so sei olhar pra voce, e eu nao sei pensar sem voce.

É outra fumaça, um resto de licor na taça, Simone e Zelia Ducan, um quarto, um computar, uma menina e seu diário.

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